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Hoje, 19, Dia Mundial de Combate ao Abuso Infantil, o Departamento de Educação de São Roque está promovendo nas escolas da rede municipal de ensino de São Roque ações de conscientização com o trabalho de profissionais capacitados no programa municipal Escola que Protege, para sensibilizar, prevenir e orientar a comunidade na detecção dos possíveis casos de violência contra crianças e adolescentes na escola ou em casa, por meio de ciclos de palestras, passeatas e atividades em grupo.

O projeto incentiva a discussão e o debate junto aos sistemas de ensino para que definam um fluxo de notificação e encaminhamento das situações de violência identificadas ou vivenciadas na escola, junto à Rede de Proteção Social e defende a integração e articulação dos sistemas de ensino, dos profissionais da educação e, em especial, dos Conselhos Escolares à Rede de Proteção Integral dos Direitos de Crianças e Adolescentes.

Um dos grupos de profissionais capacitados, formado por professores da escola de ensino fundamental Tetsu Chinone, do Paisagem Colonial, organizou um cronograma para o 1º Encontro Familiar da escola, que aborda diversos temas, incluindo o abuso infantil e envolvendo cerca de 300 pais e familiares de alunos de 5ª a 8ª séries. Nas escolas

Escola que Protege

O objetivo do programa “Escola que Protege” é prevenir e romper o ciclo da violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Para isto, diversos profissionais foram capacitados para uma atuação qualificada em situações de violência identificadas ou vivenciadas no ambiente escolar.

Profissionais da Educação de São Roque foram contemplados com um curso de capacitação oferecido pelo Governo Federal (MEC), “A Escola que Protege”, que é ministrado pelo psicólogo da Universidade Federal de São Carlos - UFscar, Erik Luca de Mello e um assistente.

Outro papel da Educação é oferecer aos pais informações que os orientem e os alertem para os perigos originários dos descuidos familiares. “Além disto, é importante frisar sobre os Órgãos de proteção à infância tais como: Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude, Polícias e os profissionais da área da saúde e educação que devem denunciar qualquer suspeita de abuso à criança”, alertam os profissionais da Educação.