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OUT
29
29 OUT 2009
Bate papo com escritor desperta interesse de jovens para a poesia
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O poeta e diplomata, Francisco Alvim, autor de diversas obras da chamada ‘poesia marginal’ participou de um bate-papo promovido pela Biblioteca Municipal Arthur Riedel com cerca de 90 pessoas na tarde do último dia 23. O evento faz parte do Programa Viagem Literária, parceria entre a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e as bibliotecas municipais e teve a participação de um publico variado, que reuniu alunos das escolas municipais de ensino fundamental Roque Verani e Barão de Piratininga, poetas, professores e amantes da leitura.

foto: Marcelle Parente

O bate papo teve a participação de um publico variado, que reuniu cerca de 90 pessoas

Alvim falou sobre sua trajetória como escritor e contou como funcionava a representação da poesia marginal, assim chamada porque sua distribuição não era feita por editoras e distribuidoras. “Éramos poetas jovens, falando de situações corriqueiras e atualidades. Nos organizávamos em grupos, fundávamos pequenas coleções e depois íamos para a rua vender. Cada poeta agregava amigos, conhecidos e familiares, e este tipo de marketing ‘boca a boca’ era excepcional. As pessoas comentavam muito”, conta.

Questionado pelos alunos sobre o que é preciso para ser um grande poeta,
Alvim incentivou, falando um pouco da própria experiência. “O fundamental é ler muito e a Educação de um modo geral contribui para caracterizar a linguagem de um poeta. Aí vem o principal, que é a emoção, o sensorial. Tudo que está a sua volta quando está em estado de poesia é atraído e é a partir daí que surge a criação”, disse.

A chefe da Biblioteca, Ignêz Carvalho falou aos alunos sobre a importância de momentos como este. “É essencial estarmos em contato com os escritores, pois isto nos traz muita cultura e aprimoramento”.

Obras

Francisco Alvim estreou em 1968 com o livro “Sol dos Cegos”. Nos anos 70, e também no decorrer da década seguinte, Alvim publicou “Passatempo” e “Dia sim, dia não”, cuja autoria divide com Eudoro Augusto. Já na década de 80, publicou “Lago, Montanha e Festa”. Em 1973, recebeu o Prêmio Paula Brito, concedido pela Secretaria de Cultura do então Estado da Guanabara. Foi duas vezes contemplado com o prêmio Jabuti, uma em 1981 com a coletânea “Passatempo e outros poemas”, e outra pelo livro “Poesia reunida”, em 1988. Em 2000, lançou “Elefante”. Em 2004, foi publicado o conjunto de seus livros – “Poemas” (1968-2000).

 

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