O Departamento do Bem-Estar Social da Prefeitura de São Roque junto a diretores e profissionais da Guarda Municipal, Saúde e o presidente da Câmara Municipal, Marcos Antonio Carvalho de Brito (Chula) estiveram reunidos na última sexta-feira, 26, para discutir estratégias para o atendimento de moradores de rua que perambulam pela cidade. O aumento do número de itinerantes no município preocupa a administração municipal e a Câmara de Vereadores, que até estudam juntas a criação de uma lei para regulamentar o atendimento aos homens e mulheres que moram nas ruas.
Segundo um levantamento feito pelas assistentes sociais da prefeitura, atualmente, cerca de dez pessoas vagam pelas ruas do centro diariamente. Destas apenas três são residentes em São Roque. “Os que são daqui nós conhecemos, já foram atendidos e acabam voltando para as ruas porque não são aceitos pelas famílias, os demais são de outras cidades e muitas vezes são trazidos para cá”, explica a assistente social Marisa de Santis.
De acordo com a diretora do Departamento de Bem-Estar Social, Ofélia Zuccalá, o objetivo da prefeitura é tirar essas pessoas da rua e realizar um atendimento humanizado. “O problema não se resume a tirar essas pessoas da rua, temos que encaminhá-las para uma solução”, pontua.
Para a diretora do Departamento de Bem-Estar Social este serviço deveria ser executado mediante convênio por uma organização não-governamental ou entidade especializada nesse tipo de problema social, mas como o município não possui este tipo de serviço, a prefeitura assumiu também a responsabilidade operacional.
Trabalho nas ruas
Desde quarta-feira, dia 1º, um agente social está fazendo rondas pela cidade para localizar e abordar os itinerantes. Com o apoio da Guarda Municipal, os andarilhos são conduzidos ao Centro de Emergência onde podem fazer a higiene pessoal e também recebe alimentação. Enquanto estão no Centro de Emergência uma assistente social fará uma entrevista para saber o histórico da pessoa. “Nossas assistentes sociais farão contato com a família deles para que possamos encaminhá-los para o local de origem com a segurança de que eles serão recebidos por alguém responsável”, adianta Zuccalá.
Os casos de itinerantes que apresentam problemas de alcoolismo ou mesmo disturbios mentais serão avaliados por um médico e serão encaminhados para hospitais especializados com atendimento do Sistema Único de Saúde.
Ajuda da população
O Departamento de Bem-Estar Social acredita que o atendimento aos itinerantes pode ser feito com mais rapidez e eficiência com a ajuda da população. Os assistentes sociais alertam que ao invés de dar qualquer tipo de esmola, a pessoas devem acionar a prefeitura pelos telefones 4784-8577 Departamento de Bem-Estar Social ou 4784-6533 Guarda Municipal.
